sábado, 15 de janeiro de 2011

Meu eterno companheiro

  Não sei o que realmente sinto...Apenas tenho certeza de uma coisa: a falta de sua presença me traz um grande vazio. Isso. Um vazio. Sei que mesmo antes de você sumir, ou seja lá o que for, estava longe, mas a sua insegura vida me trazia a falsa esperança de que tudo estaria e ficaria bem. Agora sei que você se foi, e não sei para onde. Toda aquela ilusão de que tudo continuaria como antes se foi também.
  Vejo outros sofrerem com sua ida. Encontro olhos vermelhos de tanto chorarem, e agora esses se refletem nos meus. Não sei se essas lágrimas que saem dos meus olhos são reais, ou forçadas pelos vagos sentimentos que caminham pelo meu corpo. Só sei que me escondo no vazio, talvez pelo medo de transmitir tal fragilidade ou de parecer ou ser exageiro.
  Agora apenas ganho a certeza de que você me traz a saudade em que quero dar as mãos e carregá-la ao meu lado sempre que me lembrar de você.
Eis algo que nunca te falei: eu te amo, meu eterno amigo. Meu eterno companheiro. Meu eterno...avô.

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